TEIA LEGISLATIVA
Tradicionais de Matriz Africana, em maio de 2015, as autoridades tradicionais e movimentos sociais reunidos compreenderam a necessidade de promover uma articulação da sociedade civil em todos níveis da federação que possa acompanhar os parlamentos no desenvolvimento das pautas de interesse.
Com base nessa premissa, foi concebida a Teia Legislativa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana: a reunião das autoridades tradicionais matriz africana, na proporção de dois representantes para cada mandato participante da frente parlamentar correspondente, respeitando a sempre que possível a paridade de gênero e entre os povos tradicionais de matriz africana (Bantu, Fon [Jeje], Yorubá).
Assim, como forma de superar as dificuldades em estabelecer uma agenda perene e sistemática de diálogo com o segmento ao qual se deseja representar (os POTMA), bem como criar um canal direto de comunicação entre os mandatos e a sociedade civil, que foi proposta a criação da Teia. Ela deve ser um catalisador na mobilização dos povos tradicionais de matriz africana.
A Teia Nacional Legislativa também se constitui por espaços de formação política e comunicação permanente, a fim de permitir uma atuação efetiva dos seus membros junto aos movimentos sociais e mandatos parlamentares através da apresentação de novas pautas legislativas relevantes.
A constituição da Teia bem como de sua Coordenação é legitimada pela Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana.